Casamento de Emílio Edmundo Zwetsch e Hulda Ermelinda Feller na década de 1920 em Igrejinha
Em foto tirada na década de 1920, estão Emílio Edmundo Zwetsch e Hulda Ermelinda Feller em frente à casa dos pais da noiva, Wilhelm Hermann Feller e Bertha Wasem, localizada Rua da Independência, n° 1830, em Igrejinha. Embora não seja possível identificar a data de casamento, é correto afirmar que tenha sido realizado na primeira metade da década de 1920, pois o primeiro filho do casal nasceu em 1924.
A Casa Rosa:
A casa da foto, ainda de pé e uma das mais antigas de Igrejinha, também conhecida como Casa Rosa, foi construída na década de 1870 eteve como primeiros proprietários a família Renck, cujo trisavô de Hulda era Georg Renck, seguido de sua filha Margareth Renck, casada com Friederich Feller. Logo depois, a casa continua com a família, tendo como donos Georg Wilhelm Feller e Anna Maria Lamb, avôs de Hulda, para em seguida seus pais Wilhelm Hermann Feller e Bertha Wasem assumirem o local. Na sequência, a casa fica aos cuidados de seu irmão mais novo, Theodor Lothar Feller, casado com Harda Yolanda Kichler. Após os anos 2000 a casa passou a pertencer a família Kletenberg.
Em relação à ponte da linha férrea, a residência localizava-se um pouco distante, em direção ao lado direito da ponte, após a curva do rio.
Sobre Emílio Edmundo Zwetsch:
Emílio Edmundo Zwetsch nasceu em 20 de abril de 1901, em Entrepelado, Taquara, quando seu pai, Adolph Zwetsch, tinha 25 anos e sua mãe, Rosaline Mathilde Müller, tinha 23 anos. Ele teve pelo menos 1 filho e 1 filha com Hulda Ermelinda Feller. Faleceu em 20 de maio de 1967 em Sapiranga.
Sobre Hulda Ermelinda Feller:
Quando Hulda Ermelinda Feller nasceu, em 21 de dezembro de 1904, em Igrejinha, seu pai, Wilhelm Hermann Feller, tinha 27 anos e sua mãe, Bertha Wasem, tinha 20 anos.
Ligações familiares:
É sempre interessante pesquisar sobre as antigas famílias da região e descobrir ligações familiares e fazer as “costuras”. Desta forma podemos entender um pouco melhor sobre como se formavam as famílias e suas origens e questionar: de onde vieram? Quais suas conexões? Quem são seus descendentes?
Hulda, por exemplo, era prima em oitavo grau da minha mãe, tendo como antepassados em comum meus avôs da 9ª geração, Johann Heinrich Hochstein (1660 – 23 de março de 1715) e Margaretha Catharina Bill (1666 – 15 de março de 1715), oriundos de Ranstadt, um município alemão situado no distrito de Wetterau, no estado de Hesse.
O pai de Emílio, Adolph Zwetsch, por sua vez, era primo oitavo do bisavô da minha esposa, Alberto Leopoldo Streit (17 de fevereiro de 1900 – 9 de abril de 1969), casado com Theolinda Schnorr (5 de maio de 1901 – 19 de fevereiro de 1973). De antepassados em comum o avô da 11ª geração da minha esposa, Joannes Faber (nascido por volta de 1578), que foi casado com Sophia Tala (1581–1618) e em segundas núpcias com Anna (nascida por volta de 1598), originário da região da Renânia-Palatinado.
Revista Diário da Ferrovia:
A Revista Diário da Ferrovia é patrocinada pela Lei Paulo Gustavo e traz matérias sobre pessoas, lugares e acontecimentos e a história das localidades onde a VFRGS (Viação Férrea do Rio Grande do Sul) passava entre 1903 e 1964, de Hamburgo Velho até Canela.
Fontes:
ENGELMANN. Erni Guilherme. A saga dos alemães: do Hunsrück para Santa Maria do Mundo Novo. Igrejinha/RS: E.G. Engelmann, 2004. Vols 1, 2 e 3.
REINHEIMER, Dalva N; SMANIOTTO, Elaine. Inventário do Patrimônio Histórico Arquitetônico e Artístico de Igrejinha. Prefeitura Municipal de Igrejinha e FACCAT, 2009.
Central do Registro Civil do Estado do Rio Grande do Sul:
https://crccidadao.com.br/crcCidadao?
Family Search:
https://www.familysearch.org/tree/person/details/LNKL-C5C
Créditos da foto:
Acervo do Laboratório de Ensino de História e Acervo de História Regional da FACCAT
Projeto criado por Maicon Leite, graduando em História pela FACCAT e presidente da AMUPA (Associação dos Amigos do Museu Histórico de Parobé). Todos os direitos reservados.
Projeto financiado pela Lei Paulo Gustavo
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