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Passageiros embarcam em direção às estações Parobé e Taquara

Passageiros embarcam em direção às estações Parobé e Taquara

Foi noticiado no jornal A Federação do dia 30 de janeiro de 1919, ou seja, há 105 anos atrás, uma lista de passageiros que estavam embarcando em trens para diversas localidades, dentre elas Taquara do Mundo Novo, incluindo aí uma parada na Estação Parobé. O ponto de saída destas pessoas era Porto Alegre. Lembrando que naquela época, janeiro de 1919, quando o mundo ainda ouvia os ecos da Primeira Guerra Mundial, era possível pegar o trem na capital e seguir até Taquara em uma viagem que levava algumas boas horas, e posteriormente, a partir de 1922, a viagem poderia prosseguir até Canela.

Na matéria, lê-se o seguinte: “Seguiram hoje, pelos trens da Viação Férrea os seguintes passageiros: para Cruz Alta – d. Guilhermina Bocorny e uma filha; para Cachoeira – d. Izolina Torres, Augusto Willrych, Gustavo Berner; para estação Parobé – Virgilino Saldanha, José Silveira dos Santos, Antonio Leopoldo de Oliveira; para Taquara do Mundo Novo – Nicolau Petry e família, Roberto Sjudevays e família; para S. Leopoldo – Guilherme Jung Filho, Antonio Pastro, Helio Prates Machado, Pedro Portellani, B. Chagas Salomoni; para Hamburg Berg – Arlindo Descheimer”.

Então, quem eram Virgilino Saldanha, José Silveira dos Santos e Antonio Leopoldo de Oliveira? Eram de Parobé? E Nicolau Petry e Roberto Sjudevays e suas famílias? Eram de Taquara? Poderiam ser comerciantes ou tinham parentes por aqui, mas é interessante imaginar a viagem de trem naquela época. Como era a vista dos vagões e como era a viagem? Uma coisa temos certeza: em 105 anos depois muita coisa mudou, mas não custa nada viajarmos um pouco no tempo e fazer estas perguntas.

Uma pesquisa rápida revela que existiu um Nicolau João Petry em Taquara, nascido em 1887, e, portanto, com 32 anos de idade na época do embarque. Era filho de Nicolau Petry e Carolina Friederike Panitz e casado com Maria Belmira Pohlmann. O Petry pai estava com 69 anos de idade na época, e pode muito bem ter embarcado no trem também e ter sido este nosso viajante desconhecido.   

Revista Diário da Ferrovia:

A Revista Diário da Ferrovia é patrocinada pela Lei Paulo Gustavo e traz matérias sobre pessoas, lugares e acontecimentos e a história das localidades onde a VFRGS (Viação Férrea do Rio Grande do Sul) passava entre 1903 e 1964, de Hamburgo Velho até Canela. A primeira edição da revista está disponível para download ou visualização na tela através dos links abaixo:

Para fazer download, acesse:
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Para visualizar na tela, acesse:
https://bit.ly/DiárioSITE

Fontes:

Jornal A Federação, quinta-feira, 30 de janeiro de 1919

OBS: a imagem do trem é figurativa

Projeto criado por Maicon Leite, presidente da AMUPA (Associação dos Amigos do Museu Histórico de Parobé). Todos os direitos reservados.

Projeto financiado pela Lei Paulo Gustavo

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